O personagem Mentor, em He-Man e os Defensores do Universo, é o responsável por desenvolver ferramentas tecnológicas para a sua equipe. Por coincidência, essa é, também, uma das funções da Mentores. Entretanto, a tecnologia por si só não basta.
Por esse motivo, além da alta tecnologia disponível naquele ano de 2009, e um notebook Sony Vaio rosa emprestado, a Mentores começou, sobretudo, com um propósito: usar o design e a tecnologia para fazer a diferença na vida das pessoas e nos resultados das empresas.
Até chegar a esse ponto, o fundador da empresa, Raul Macedo, trabalhava como único designer de uma empresa de T.I. com mais de 300 desenvolvedores. De lá, além da experiência, saiu com a percepção de que as áreas de design e desenvolvimento pouco se conversavam. Por isso, criou a empresa com o intuito de promover esse diálogo.
Design e Desenvolvimento: um equilíbrio possível
“A forma deve seguir a função, não é a função que deve seguir a forma”.
Esse foi o raciocínio que guiou o designer Raul Macedo até o caminho do empreendedorismo. A sua ideia foi se concretizando e, com ela, surgiu a necessidade de contratar um primeiro estagiário, um primeiro desenvolvedor e também alugar a primeira sede da Mentores: um escritório compartilhado no centro da cidade.
O compartilhamento se deu também com relação aos ideais desses primeiros colaboradores, que anteriormente tinham tido experiências nas quais uma área se sobressaia à outra. Esse mesmo pensamento, mas vindo de pessoas diferentes, está diretamente relacionado ao nome dado para a agência: Mentores.
“Muitas empresas buscavam criar um nome em inglês que remetesse à criatividade, mas a criatividade não é o todo. É só um passo da caminhada. Por isso, criamos um nome que remete a consultoria, a uma orientação estratégica. “Mentores” é racional, é funcional e é plural. Isso para mostrar que a nossa empresa não é um prédio, não é um CNPJ, é um coletivo de pessoas”.
Mais uma pessoa e mais um importante passo
A pluralidade, desde o início, se tornou uma das marcas da Mentores e se tornou ainda maior a partir do seu segundo ano de existência com a chegada de um novo sócio, Fernando Capone, que tinha sido colega de faculdade de Raul.
Na bagagem, Capone trouxe ferramentas para tornar a Mentores ainda maior. A sua consistente experiência somada ao perfil complementar com relação ao primeiro sócio vieram a somar com o time de Mentores.
Essa mudança estrutural ocorreu também em confluência com a primeira mudança de sede, uma edificação térrea que definiu o caminho que levaria a agência até a sua sede atual e ajudou a construir parte da sua identidade.
DNA, identidade e identificação: a Mentores sendo Mentores
A identificação trouxe para a carteira de clientes um dos principais parceiros em 2015.
Em um projeto apresentado para O Boticário, a Mentores não só atendia às solicitações do cliente como também repensava o escopo do projeto, colocando o usuário no centro e dividindo o projeto em entregáveis: “Era uma proposta muito mais Mentores”, afirma Raul.
Essa química surgida entre a agência e o seu cliente se desenvolveu naturalmente e se enraizou partindo das crenças do seu fundador, que reuniu diversas pessoas que seguem a mesma linha de raciocínio: “A tradução de design para o português seria ‘projética’, não ‘desenho’. E para projetar é preciso planejar, bolar estratégias, é muito mais do que fazer uma coisa bonita. Sempre me identifiquei mais com essa essência do design do que como ele é visto habitualmente. Eu acreditava nisso, contratava pessoas que acreditavam nisso e os clientes passaram a nos procurar pensando nisso. Não foi uma decisão, eu não saberia ser diferente”.
O Marketing Digital antes do Marketing ser Digital
Embora a essência do He-man esteja presente na nobreza do Príncipe Adam, as invenções do Mentor são fundamentais para que ele defenda o seu reino. Por isso, as duas características precisam estar bastante alinhadas para que funcionem.
Da mesma maneira, a Mentores aplicou as suas ferramentas com o objetivo de aperfeiçoar a experiência do usuário desde os seus primeiros anos de existência e vida. Assim, quando as redes sociais ainda engatinhavam, o acesso à internet por meio do celular ainda era escasso e o mais próximo de tecnologia que se tinha era um iPhone 2, a Mentores já fazia o design responsivo que hoje em dia é visto como obrigatório.
Além disso, o WordPress, plataforma hoje bastante popularizada, era aplicada pela Mentores desde a sua versão 2.7. Já o React Native, biblioteca Javascript criada pelo Facebook para desenvolver aplicativos nativos Android e iOS, que até hoje é usado por poucos, já é usado pela Mentores há dois anos.
Essa parte da essência sempre esteve mais ligada, na visão de Raul, ao design do que à publicidade. Isso porque, na visão dele, enquanto a publicidade na maioria das vezes atinge seu público alvo, o design busca atender ao usuário da melhor forma quando ele faz uma busca. “O digital tem muito mais de design do que de publicidade. Ele fala muito mais de usuário do que de público-alvo. Nesse meio, você precisa ser relevante e para ser relevante é preciso pensar no usuário e em maneiras de ser importante para ele”.
Design Sprint: a forma de conquistar relevância antes de chegar ao usuário
A partir de um curso realizado por Raul em São Paulo, a Mentores teve conhecimento do Design Sprint, prática que usa o design thinking e outras metodologias para proporcionar uma melhor experiência do usuário.
Da teoria à prática, a ocasião para tornar o design sprint uma realidade veio por meio de uma nova divisão do Grupo Boticário chamada BotiLabs, na qual seriam adotados modelos de entrega rápidos, baseados na experimentação. A experiência aplicada pela Mentores se tornou um case no Grupo e foi adotada em definitivo pela empresa.
Isso porque a experiência de desenvolver uma ideia, ir ao mercado aplicar e errar, passou a se tornar a prototipagem e, se necessário, errar primeiro para aplicar as correções e, então, ir ao mercado.
A experiência do usuário melhora quanto maior a experiência do fornecedor
Partindo para outra realidade, o CEO da Mentores fez um curso de liderança em Seattle e, depois disso, no Vale do Silício, onde trabalhou em uma startup. Lá, percebeu que as práticas desenvolvidas pela Mentores como UX e UI não eram muito diferentes daquilo que as Startups faziam no coração mundial do empreendedorismo. De lá, a Mentores voltou transformada e com o seu primeiro cliente internacional.
Conquistar e dividir
Depois de conquistar o território, a Mentores se dividiu para chegar ainda mais longe.
Primeiro ao perceber que seria necessário uma nova cabeça para pensar nos negócios e na operação. Assim, Homero Garcia passou a ser o mais um novo sócio da agência. Além disso, a agência se dividiu em duas unidades de negócios, marketing e projetos.
Com isso, a agência definitivamente se colocou no mercado e conquistou clientes importantes como FIEP, SESI, SENAI, BBM e Vindi, mostrando que a maneira Mentores mais uma vez fez a diferença.
No dia 31 de Janeiro de 2020, completamos 10 anos de uma história de autenticidade: “Ser assim não foi uma decisão, eu não saberia ser diferente”, diz o seu fundador Raul Macedo.
A jornada trilhada até aqui continuará sendo escrita. Para acompanhá-la, siga nossas redes sociais!
Mas e o mundo?
Agora que você já conheceu a história da Mentores e leu a retrospectiva dos fatos, que tal fazer um rewind do que aconteceu no Brasil e no mundo? Muita coisa mudou e aposto que você não lembra de tudo! Dá uma olhada e, se você lembrar de mais acontecimentos ou quiser compartilhar o que aconteceu na sua empresa ou com você, sinta-se a vontade para fazer o rewind da sua vida profissional ou empresária nos comentários. Nada melhor do que compartilhar histórias e inspirações!
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